
Claro que o progresso é bem vindo, no
entanto, devemos ter a consciência ecológica de que, de onde se retira e não se
repõe, está fadado à extinção. Em outros termos, com a continuação da derrubada
de árvores dos campos e da cidade, com o tempo (bem próximo), a cidade perderá
sua principal atração turística: o frio hospitaleiro.
Achei bastante
interessante um artigo de Marah Benitez que fala bem sobre as consequências do desmatamento:
Uma das
conseqüências do desmatamento é a destruição e extinção de diferentes espécies.
Muitas espécies podem ajudar na cura de doenças, usadas na
alimentação ou como novas matérias-primas, são desconhecidas do homem,
correndo o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas. Um resultado
agravante do desmatamento é o progresso dos processos de
erosão. As árvores têm a função de proteger o solo, para que a água da
chuva não passe pelo tronco e infiltre no subsolo. Elas diminuem a velocidade
do escoamento superficial, e evitam o impacto direto das chuvas como o
solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação.
A retirada
da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa
interferência humana são várias:
- aumento do processo erosivo, o que leva a um
empobrecimento dos solos, como resultado da retirada de sua camada superficial
e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura;
- assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer dificuldades para a navegação;
- assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer dificuldades para a navegação;
- elevação das temperaturas locais e regionais,
como consequência da maior irradiação de calor para a atmosfera a partir do
solo exposto. Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a
atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias;
- agravamento dos processos de desertificação, devido à combinação de todos os fenômenos até agora descritos: diminuição das chuvas, elevação das temperaturas, empobrecimento dos solos e, portanto, acentuada diminuição da biodiversidade;
- agravamento dos processos de desertificação, devido à combinação de todos os fenômenos até agora descritos: diminuição das chuvas, elevação das temperaturas, empobrecimento dos solos e, portanto, acentuada diminuição da biodiversidade;
Além desses
impactos locais e regionais da devastação, há também um perigoso impacto em
escala global. A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na
forma de lenha ou carvão vegetal para vários fins, tem colaborado para aumentar
para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera. É importante
lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito
estufa.
Quando a
última árvore tiver caído,
Quando o
último rio tiver secado,
E o último
peixe tiver sido pescado,
Aí sim, iremos entender que dinheiro não se come.
Progresso sim, destruição não!
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